O etarismo é uma forma de preconceito e discriminação baseados na idade da pessoa. No mercado de trabalho, esse estereótipo é difundido, principalmente, a partir da ideia de que idosos não são mais capazes para trabalhar.
Inclusive, são comuns os casos de pessoas dispensadas pelas empresas simplesmente por conta da idade, como aconteceu com um controlador de acesso de guarita, de uma mineradora.
Como forma de combater esse tipo de discriminação, o Estatuto de Idoso veda qualquer tipo de limitação de idade máxima em processos seletivos privados e até mesmo em concursos públicos, com exceção daqueles cuja natureza da atividade necessita dessa seleção, como os cargos policiais.
Além disso, o Poder Judiciário vem combatendo esse tipo de prática nas empresas, reintegrando funcionários dispensados em razão da idade — como aconteceu no caso citado anteriormente — afinal, o simples fato de ter alcançado a terceira idade não significa incapacidade para o labor.
A quebra desse preconceito é o primeiro passo para permitir que pessoas idosas continuem inseridas na sociedade e não sejam mais tão afetadas por transtornos psicológicos derivados da sensação de incapacidade, normalmente imposta por outras pessoas.