A 31ª Vara do Trabalho de São Paulo determinou que uma rede de televisão reintegre em seus quadros um jornalista que trabalhava como editor de programas após ter sido demitido irregularmente. Na época da demissão, ele cumpria afastamento do trabalho por “esforço excessivo”, segundo o INSS.
Ademais, em novembro de 2023, o jornalista denunciou um diretor de Recursos Humanos da emissora por assédio moral e sexual, que foi indiciado pela polícia civil de São Paulo.
Em sua decisão, o juiz determinou que a emissora teria 10 dias para realizar a reintegração do jornalista, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 100 mil.
Acerca do caso de assédio, o jornalista relatou que as investidas começaram em 2022, após sua transferência para a equipe no qual o diretor trabalhava. As importunações também aconteciam nas redes sociais, com mensagens de cunho sexual e insistências para se encontrarem fora do ambiente de trabalho.
Por conta disso, o jornalista procurou ajuda psicológica, tendo sido diagnosticado com burnout pela equipe médica da emissora.
Nesse período, ele também realizou denúncias na emissora, informando ao ex-presidente de Jornalismo da empresa que estava sofrendo assédio sexual. Ademais, o jornalista enviou um e-mail para o presidente, mas que nunca foi respondido. Após uma reunião com o diretor jurídico da empresa, foi orientado a fazer um BO e esquecer o ocorrido.
