O ritmo intenso de trabalho, o sistema de metas com avaliação de desempenho, a competitividade no mercado, movimentos repetitivos, entre outros aspectos, são considerados o “estopim” das doenças ocupacionais que atingem a categoria.
Mas, você sabe quais são as doenças ocupacionais mais presentes entre os bancários?
1) Depressão
Considerada como o “mal do século” a depressão já é uma realidade na vida dos bancários, além do mais, o número de afastamentos pela doença só cresce ao longo dos últimos anos.
2) Doenças Por Lesões Por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados Ao Trabalho (DORT)
Alguns exemplos das doenças dessa categoria são: bursite, tendinite, epicondilite, neuropatia, túnel do carpo, entre outras, e como o nome apresenta, são derivadas de movimentos repetitivos, como digitar no computador ou notebook.
3) Síndrome de Burnout
Também é conhecida por síndrome do esgotamento profissional. É um distúrbio psiquiátrico que se caracteriza principalmente pela tensão emocional e estresse provocados pelo trabalho, principalmente entre os bancários.
4) Distúrbios de ansiedade
A ansiedade excessiva leva o bancário a sentir medo e preocupação exagerados em atividades simples, do cotidiano, devendo ter a atenção necessária nesses casos.
As doenças que citamos acima surgem dentro do ambiente do trabalho e quando devidamente diagnosticadas cabe ao banco emitir a Comunicação do Acidente De Trabalho – conhecida como “CAT”. Caso o banco não emita a CAT, o ideal é procurar um advogado trabalhista. O bancário fará jus aos benefícios fornecidos pelo INSS, bem como à estabilidade acidentária, não podendo ser desligado pelo empregador sem estar apto. Além disso, caso seja diagnosticada redução da capacidade de trabalho, temporária ou permanente, integral ou parcial, cabe indenização ao trabalhador pelo empregador.
Referente ao quadro clínico dos empregados em geral, o total de auxílios-doença por depressão, ansiedade, estresse e outros transtornos mentais e comportamentais (acidentários e não-acidentários) passaram de 224 mil em 2019 para 289 mil afastamentos em 2020, um aumento de 30% no ano da pandemia da COVID-19.
Fique atento aos sintomas e procure ajuda jurídica, sempre que necessário.